Conheça o Storytelling Vertical e como ele afeta a produção de conteúdo

O mundo digital mudou a forma como consumimos notícias. A informação chega ao nosso conhecimento com muito mais facilidade e rapidez. Mas não foi apenas o meio e o tempo que mudaram, tivemos também a mudança no formato de conteúdo,  por exemplo o storytelling vertical, bem como tantos outros. Podemos nos manter informados a partir de jornais digitais, de portais de notícias, por áudio (como é o caso dos podcasts) e por vídeo, que é onde vamos nos aprofundar nesse artigo.

Os vídeos sempre tiveram a atenção do público, isso é fato. Mas de alguns anos para cá, os vídeos deixaram de ser apenas um formato utilizado para o lazer e se tornaram um meio informativo. Vídeo aulas, palestras online, webinars, e muitos outros modelos surgiram desde a chegada da internet banda larga. Eles vieram para ficar e se espalharam de certa forma que obriga as empresas de produção de conteúdo e comunicação a olharem com mais cuidado para essa tendência.

Cada vez mais o consumo de informação tem sido feito por dispositivos móveis e é por esse mesmo motivo que o Storytelling Vertical tem se mostrado mais efetivo que o Storytelling Horizontal. Alguns meios de Comunicação têm utilizado de canais como Instagram e Snapchat, por exemplo, para compartilhar vídeos curtos, pequenas propagandas ou até mesmo cobrir acontecimentos em tempo real.  Essas plataformas são ótimos exemplos de canais que suportam vídeos verticais. Pesquisas indicam que 95% dos usuários ao pegarem seus celulares para filmar algo, o seguram na posição vertical. Ou seja, já estamos condicionados a utilizar e, por consequência, consumir vídeos nessa perspectiva.

Quais são os desafios do Storytelling Vertical?

Normalmente os conteúdos em vídeos produzidos por grandes marcas ou canais de comunicação são feitos com grande produção, depois de muito planejamento e com um alto processo de edição. Mas isso foge por completo da ideia dos vídeos demandados por mídias sociais como Instagram, Snapchat e Facebook Stories. Os vídeos consumidos nessas plataformas tendem a ser “crus”, em apenas uma tomada e nasceram com o propósito de mostrar o dia a dia de pessoas ou empresas, ou seja, eles tem a premissa de serem feitos ao vivo. Saber dosar essas duas partes tão extremas de forma que o usuário não passe direto pelo seu vídeo é necessário e para isso existem alguns cuidados. Afinal o seu público pode descartar o vídeo com apenas um toque na tela e todo o seu trabalho terá sido em vão.

Para acertar no conteúdo a ser divulgado nesse formato, deve-se levar em consideração o tempo de gravação, que nesse caso é entre 5-10 segundos. Isso já restringe, e muito, o conteúdo que deve ser cada vez mais assertivo. Caso você queira falar de algo que exija maiores explicações ou algum estudo mais profundo, você pode utilizar do vídeo curto para realizar um chamamento para o seu conteúdo, que estará em alguma outra plataforma específica para esse tipo de matéria. Em vídeos feitos para redes sociais, é importante que você seja direto, que você seja relevante e autêntico, essas são as principais dicas para que você consiga prender a atenção do usuário meio a tantas outras marcas que estão utilizando desse mesmo espaço.

Utilizando de ferramentas para se destacar:

Produzir esse conteúdo instantâneo não é fácil, como vocês já devem ter percebido, e está longe de ser apenas apertar o Play e começar a gravar. Após seguir os primeiros passos que comentamos anteriormente, você estará pronto para incrementar suas produções utilizando ferramentas que as próprias plataformas disponibilizam para seus usuários.

Existem diversos filtros, GIFs, stickers e outros semelhantes, que podem ser utilizados para deixar sua produção mais chamativa e que podem ajudar no entendimento do público ao conteúdo. Um bom exemplo é a opção de adicionar Quiz em Stories do Instagram, essa ferramenta chama atenção do publico e dá a possibilidade de engajamento direto do usuário com a sua marca.

Estatísticas apontam que hoje em dia o Snapchat é a plataforma preferida dos adolescentes (45% dos entrevistados demonstraram sua preferência), o Instagram está logo na segunda posição com 26%  da preferência. E por mais que o seu público alvo não seja os adolescentes, ou os Millennials, esses números mostram como será o consumo da próxima geração, ou seja, o seu público de um futuro não tão distante.

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